domingo, 30 de novembro de 2008

As confissões que não confessam




Assisti ao filme As Confissões de Henry Fool. Ele é perturbador, deprimente e violento. Apresenta o submundo americano, leia-se o mundo da maioria dos imigrantes clandestinos, de uma maneira notável. Mostra que nem sempre o acreditar no sonho e o persegui-lo com obstinação são razões suficientes para o sucesso e o reconhecimento público.

O fator sorte, o estar no lugar e na hora certa fazem toda a diferença. Mas, quando o lugar e a hora são errados? Bem, então é o caos em toda a sua plenitude.

Na verdade, as confissões não confessam porque o escritor é enterrado-vivo pelo seu tempo. Se até Monet vendeu apenas um quadro em vida, fica o registro - consolo para os incompreendidos pelos seus contemporâneos. E a dica para que assistam ao filme.

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