Uma luzinha aparentemente insignificante acendeu no painel do carro. Na verdade, nunca havia reparado nela até então. O carro começou a perder força, tipo vou, mas só se for de arrasto. Nas ultrapassagens, só faltava gemer. Meu marido pediu-me para procurar no manual que luzinha era aquela. Virei o manual do avesso e nada! Não é possível! Como pode esta maldita luzinha ser tão importante, o carro vai parar. Dito e feito. Não andava, se arrastava. Paramos num posto de gasolina em Joinville e nos indicaram uma oficina próxima. O mecânico abriu o capô, olhou, olhou e disse que dessa luzinha ele não entendia e nos indicou outro especialista.
Andamos mais um pouco e entramos numa região de casas bem construídas, jardins floridos e calçadas de pedras feitas para durar. Pensei que uma oficina mecânica não poderia estar fincada nas entranhas de um bairro residencial como aquele. Estava. O povo alemão é fogo! Constrói a casa de moradia apoiada em altas colunas e, embaixo, instala o local de ofício.
Já era noite de uma sexta-feira. Estacionamos o carro com o coração na mão. E se este não descobrir o problema? Ele pediu para ouvir o motor, deu uma rápida olhada e mandou vir a peça. Em menos de meia hora estávamos novamente na BR 101 com o carro novo em folha. O mecânico nos salvou de passarmos a noite num posto até o dia amanhecer. Além de chegarmos atrasados à festinha de um ano do sobrinho. Um brinde ao mecânico de Joinville! Um brinde aos mecânicos do Brasil! Como é que ninguém instituiu ainda o Dia do Mecânico?
03.09.08
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
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